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Bolsas de NY sobem após retaliação iraniana e fala 'dovish' de vice-presidente do Fed

Bolsas de Nova York sobem com percepção de retaliação iraniana como simbólica e sinais de apoio a cortes de juros pelo Fed. Setor de energia enfrenta perdas significativas após queda no preço do petróleo.

Bolsas de Nova York fecham em alta nesta segunda-feira (23) após dia de volatilidade.

A retaliação iraniana contra bases dos EUA no Catar e no Iraque foi considerada "simbólica", o que suportou os índices. A postura dovish da vice-presidente do Federal Reserve, Michelle Bowman, também influenciou.

Resultados dos principais índices:

  • Dow Jones: alta de 0,89%, aos 42.581,78 pontos
  • S&P 500: avanço de 0,96%, aos 6.025,19 pontos
  • Nasdaq: subiu 0,94%, aos 19.630,98 pontos

O setor de energia foi o mais impactado, perdendo 2,51%, após queda de mais de 7% no preço do petróleo.

Ao menos seis mísseis foram lançados em direção ao Catar e um contra o Iraque. A percepção do caráter "simbólico" da retaliação diminuiu preocupações com o fechamento do Estreito de Ormuz. Donald Trump classificou a ofensiva iraniana como “muito fraca”.

Em evento em Praga, Bowman afirmou que apoiaria um corte nos juros na próxima reunião do Fed, caso as pressões inflacionárias se mantivessem contidas. Também destacou a manutenção dos juros entre 4,25% e 4,5% na decisão anterior.

A fala de Bowman trouxe divergências entre os dirigentes do Fed. Christopher Waller se mostrou mais dovish, enquanto Thomas Barkin, do Fed de Richmond, teve uma postura hawkish, afirmando que não há pressa para reduzir as taxas.

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