Bolsas de NY têm forte alta com pausa nas tarifas recíprocas entre EUA e China
A trégua nas tarifas entre EUA e China impulsiona as bolsas de Nova York, com altas significativas nos principais índices. O setor de tecnologia se destaca, liderado pelas ações das Sete Magníficas, que contribuem para a recuperação do mercado.
Acordo EUA-China: No domingo, os dois países firmaram um acordo que determina uma **pausa de 90 dias** nas tarifas recíprocas.
Essa notícia **impulsionou o apetite ao risco**, resultando em forte alta nas bolsas de Nova York nesta segunda-feira (12).
O índice Nasdaq saiu do "bear market" e os índices fecharam da seguinte forma:
- Dow Jones: +2,81%, aos 42.410,10 pontos
- S&P 500: +3,26%, aos 5.844,19 pontos
- Nasdaq: +4,35%, aos 18.708,344 pontos
O Nasdaq teve uma alta de **22,53%** desde a mínima do ano no início da guerra comercial.
Setor de tecnologia se destacou, com valorização de **4,66%**. As Sete Magníficas foram responsáveis por grande parte do movimento:
- Amazon: +8,12%
- Meta: +7,97%
- Tesla: +6,82%
- Apple: +6,2%
- Microsoft: +2,38%
- Alphabet: +3,73%
- Nvidia: +5,44%
Além da pausa, os EUA concordaram em **reduzir** a tarifa de 145% sobre produtos chineses para 30%, enquanto a China diminui sua tarifa sobre produtos americanos para 10%.
O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que espera novas negociações nas "próximas semanas" para um acordo mais amplo.
O UBS GWM prevê que a tarifa efetiva dos EUA (exceto a China) ficará em **15%** até o final do ano e que as taxas devem estabilizar em torno de **34%**. Eles estimam que o S&P 500 termine o ano em **5.800 pontos**.
Os economistas destacam que "**entrar gradualmente** no mercado pode ser uma estratégia eficaz para se posicionar para uma alta de médio e longo prazo."