Bolsas em NY abrem sem direção definida, com guerra comercial e déficit fiscal dos EUA no radar
Os índices de ações de Nova York apresentam movimentos mistos, com atenção voltada para a guerra comercial e a agenda fiscal de Trump. Investidores aguardam dados da pesquisa de sentimento do consumidor que podem influenciar as expectativas de inflação.
Principais índices de ações de Nova York abriram próximos à estabilidade nesta sexta-feira, apresentando direções opostas.
O mercado está atento às notícias da guerra comercial dos EUA, especialmente após o acordo com a China no início da semana, que aumentou o apetite por risco. Donald Trump afirmou que definirá tarifas sobre outros países em breve, destacando a incapacidade de negociação individualizada de sua administração.
A agenda fiscal de Trump no Congresso, que pode aumentar o déficit, também é monitorada pelo mercado.
Por volta das 10h50 (de Brasília), os índices apresentavam:
- Dow Jones: -0,14%, aos 42.263,52 pontos
- S&P 500: +0,06%, aos 5.920,70 pontos
- Nasdaq: +0,16%, aos 19.143,04 pontos
Entre os setores, comunicação (+0,7%) e saúde (+0,51%) lideravam as altas, enquanto energia (-0,47%) e materiais (-0,33%) apresentavam as maiores perdas.
No cenário macro, investidores aguardam a pesquisa de sentimento do consumidor e expectativas de inflação da Universidade de Michigan. O indicador de sentimento tem registrado quedas em 2023, com as expectativas de inflação subindo de 5,0% para 6,7%, o maior valor desde 1981.
O foco agora é entender a percepção dos consumidores sobre a economia americana após números mais fracos e acordos comerciais.