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Bolsas em NY não sustentam rali pós-Fed e abrem em queda em dia de mau humor global

Os índices de ações em Nova York enfrentam um dia negativo, refletindo a nervosidade dos investidores em relação à guerra tarifária. O Federal Reserve sinaliza cortes futuros nas taxas, mas a percepção de riscos econômicos continua alta.

Índices de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira, após a decisão do Federal Reserve (Fed) de manter os juros inalterados e indicar possíveis cortes em 2025.

O clima nos mercados é de mau humor global, alimentado pelos temores da guerra tarifária do presidente Donald Trump, que pode impactar o crescimento global.

A comunicação do Fed foi vista como “dovish”, propensa a juros mais baixos. O presidente do Fed, Jerome Powell, acredita que o efeito da política tarifária sobre a inflação será transitório e que a inflação retornará à meta no próximo ano.

A entidade também ajustou suas projeções: crescimento em baixa e taxa de desemprego em alta.

Por volta das 10h45 (de Brasília):

  • Dow Jones: -0,39%, aos 41.802,07 pontos
  • S&P 500: -0,35%, aos 5.655,63 pontos
  • Nasdaq: -0,33%, aos 17.691,799 pontos

Todos os setores do S&P 500 estavam no negativo, com perdas lideradas por energia (-0,9%), setor industrial (-0,81%) e tecnologia (-0,69%).

Alex Pelle e Steven Ricchiuto, economistas do Banco Mizuho, comentam que o Fed subestima o impacto da agenda fiscal da administração Trump, que pode incluir cortes de impostos que compensariam reduções nos gastos.

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