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Bolsas na Ásia fecham majoritariamente em queda com tensões comerciais no radar

A instabilidade nos mercados asiáticos reflete a tensão das negociações comerciais, com setores defensivos se destacando na China. Enquanto isso, o Japão e Hong Kong enfrentam recuos acentuados devido a declarações ameaçadoras de Donald Trump.

Índices asiáticos em queda nesta quarta-feira (02), exceto por Shenzhen que teve leve alta e Xangai próximo da estabilidade.

O clima é de cautela devido às tensões comerciais, com o prazo de 9 de julho se aproximando para a reinício das "tarifas recíprocas" do presidente Donald Trump.

Trump afirmou que não pretende estender o prazo, mas o mercado ainda vê possibilidade de mudança. Na China, setores defensivos como bancos sustentaram ganhos, enquanto tecnologia, especialmente semicondutores e inteligência artificial, pressionaram os índices.

  • Índice Xangai Composto: -0,09%, aos 3.454,79 pontos
  • Índice Shenzhen Composto: +0,19%, aos 2.078,88 pontos

A BlackRock mantém posição neutra sobre ações chinesas no segundo semestre devido à incerteza sobre políticas comerciais e vê oportunidades em setores com suporte. A expectativa é de crescimento lento após um primeiro semestre forte.

No Japão, a bolsa caiu após Trump ameaçar aumentar tarifas de importação para até 35%. O Nikkei 225 caiu 0,56%, aos 39.762,48 pontos.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,87%, aos 24.072,28 pontos, e na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,47%, aos 3.075,06 pontos, pressionado pelas ações de tecnologia.

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