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Bolsonaro admite possibilidade de corrupção no INSS em seu governo e defende investigação

Bolsonaro sugere investigação sobre corrupção no INSS durante seu governo e critica oposição por não assinar CPMI. Desvios de até R$ 6,3 bilhões em aposentadorias e pensões são alvo de apurações da Polícia Federal.

Jair Bolsonaro admite possibilidade de corrupção no INSS

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que pode ter havido corrupção no INSS durante seu governo e defendeu a investigação sobre descontos ilegais em aposentadorias e pensões.

A afirmação ocorreu ao apoiar a instalação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) no Congresso, após a oposição solicitar sua abertura. Ele criticou a falta de apoio de partidos como PT, PSOL e PDT.

Bolsonaro comentou: “Se alguém do meu governo fez algo de errado, pague, ponto final”. A investigação da Polícia Federal e da CGU revela fraudes em descontos, com desvios de R$ 6,3 bilhões desde 2019.

Os descontos irregulares surgiram a partir da adesão indevida de aposentados por sindicatos, muitas vezes passando despercebidos pelos beneficiários. A CPMI possui 36 assinaturas de senadores e 223 de deputados, superando o mínimo necessário.

Embora a instalação dependa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, críticos temem que a comissão atrapalhe as investigações da PF e sugiram que as irregularidades remontam ao governo Michel Temer (MDB), o que poderia envolver políticos de oposição.

Por fim, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou resistência à temática, citando a fila de CPIs já existentes na Casa.

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