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Bolsonaro admite possibilidade de fraude no INSS ter começado no seu governo

Bolsonaro reconhece que fraudes no INSS podem ter início em seu governo e critica a gestão de Lula. O ex-presidente manifesta apoio à CPMI para investigar os descontos indevidos que geraram prejuízos de R$ 6,3 bilhões.

Jair Bolsonaro admitiu, em 14 de setembro, que as fraudes no INSS podem ter começado durante seu mandato, mas que se ampliaram no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro manifestou apoio à criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, causadores de um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, segundo a Polícia Federal.

“É possível e vai ser investigado. Se alguém do meu governo fez algo de errado, pague. E ponto final”, afirmou Bolsonaro, enfatizando a intenção de investigar as irregularidades.

Em entrevista ao portal UOL, destacou que é impossível ter “zero absoluto” de corrupção, mas criticou o governo Lula, alegando que a situação explodiu sob sua gestão.

A oposição ao governo Lula protocolou, em 12 de setembro, um requerimento para a criação da CPMI, com o apoio de 223 deputados e 36 senadores, muitos do Centrão e do PL.

A Operação Sem Desconto, iniciada em abril, revelou um esquema de cobranças indevidas sobre benefícios do INSS, através de descontos sem autorização dos beneficiários, realizados por entidades de classe.

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