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Bolsonaro deixa STF em silêncio, mas avisa que falará após análise da denúncia

Bolsonaro prestará depoimento ao STF amanhã após ser anunciado como réu em denúncia de tentativa de golpe. Caso a denúncia seja aceita, a ação penal será instaurada com a coleta de evidências e testemunhos.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25) e está previsto para falar na quarta-feira (26) após a análise da denúncia.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outros sete aliados por t tentativa de golpe de Estado.

A análise da denúncia começou hoje, mas os ministros ainda não julgaram o mérito.

A presença de Bolsonaro foi uma surpresa, já que ele havia informado que acompanharia a análise em Brasília. Ele permaneceu na Corte durante todo o dia, acompanhado de seu assessor Fabio Wajngarten.

Os outros acusados incluem os ex-ministros: Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres; o deputado Alexandre Ramagem; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e o tenente-coronel Mauro Cid.

As acusações são por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma, composta por cinco dos 11 ministros, é formada por Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A expectativa é de que a denúncia seja aceita por unanimidade.

Se a ação penal for aberta, haverá contraditório, coleta de provas e depoimentos de testemunhas. Um novo julgamento determinará a eventual condenação ou absolvição dos acusados.

Se condenado, Bolsonaro poderá enfrentar mais de 40 anos de prisão.

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