Bolsonaro diz em ato em Copacabana que será um ‘problema’ para o STF ‘preso ou morto’; veja vídeo
Bolsonaro promete continuar sendo um "problema" para o STF e afirma ter apoio suficiente para aprovar anistia. Durante discurso, ele critica a atuação do tribunal e questiona sua derrota nas eleições de 2022.
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo, 16, na Praia de Copacabana que, mesmo “preso ou morto”, continuará sendo um “problema” para o Supremo Tribunal Federal (STF).
No discurso para apoiadores, ele alegou ter votos suficientes para a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro, o que poderia beneficiá-lo.
“Estaria preso ou morto por eles. Deixo acesa a chama da esperança”, disse Bolsonaro, que foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como “líder” do plano golpista.
Ele criticou a pena imposta pelo STF aos vândalos e afirmou: “Se é 17 anos para os humildes, justifica 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil”.
Bolsonaro defendeu o projeto de anistia e alegou que muitos “patriotas” fugiram do País para escapar do STF. Segundo ele, a oposição já tem votos para aprovar o projeto, e o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, prevê discussão ainda neste mês.
“Nós seremos vitoriosos. Derrubaremos qualquer veto”, declarou o ex-presidente, que mencionou apoio do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para a anistia.
Bolsonaro também atacou o ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando-o de interferir nas eleições de 2022, e questionou a validade de sua derrota eleitoral, referindo-se ao inquérito sigiloso que gerou sua inelegibilidade até 2030.
Em tom de campanha para 2026, pediu apoio para eleger metade da Câmara e do Senado, afirmando que o STF “não vai derrotar o bolsonarismo”.