Bolsonaro diz em ato em Copacabana que será um ‘problema’ para o STF ‘preso ou morto’
Bolsonaro reafirma sua resistência ao STF e defende anistia para atos golpistas. Ex-presidente promete que, independentemente de sua situação, continuará a ser um obstáculo para o governo atual.
Jair Bolsonaro afirmou neste domingo, 16, na Praia de Copacabana, que continuará sendo um “problema” para o STF, mesmo “preso ou morto”.
No discurso, ele alegou ter os votos necessários para aprovar a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de Janeiro.
Bolsonaro comentou sua ausência no dia do vandalismo em Brasília, afirmando: "Se eu estivesse aqui, estaria preso até hoje ou quem sabe morto."
Ele foi denunciado pela PGR como “líder” do plano golpista e criticou a pena imposta pelo STF aos vândalos, sugerindo que foi feita para justificar uma eventual condenação de 28 anos contra ele.
O ex-presidente defendeu a anistia e mencionou que “patriotas” fugiram para evitar represálias do STF. Ele estava com familiares de Cleriston Pereira da Cunha, que morreu na Penitenciária da Papuda.
Bolsonaro afirmou que a oposição já tem votos para aprovar a anistia e previu que o PL discutirá o projeto ainda neste mês.
“Seremos vitoriosos”, declarou, mencionando apoio do PSD e de Gilberto Kassab para a aprovação.
Ele também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando-o de atuar de forma rigorosa nas eleições de 2022.
Bolsonaro questionou a legitimidade da sua derrota eleitoral e levantou dúvidas sobre o inquérito sigiloso que motivou sua inelegibilidade até 2030.
Em tom de campanha para 2026, pediu apoio de seus seguidores para eleger metade da Câmara e do Senado, garantindo que o STF “não vai derrotar o bolsonarismo”.