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Bolsonaro diz ser alvo de acusações graves e infundadas e volta a atacar urnas

Bolsonaro se declara inocente e critica acusações de tentativa de golpe, afirmando que são infundadas. O ex-presidente reafirma sua oposição às urnas eletrônicas e pede anistia para condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Bolsonaro se torna réu no STF por tentativa de golpe de Estado, junto a sete aliados.

Em resposta às acusações, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que elas são “graves e infundadas” e criticou as urnas eletrônicas. Ele afirma não ser obrigado a confiar em um “programador”.

Bolsonaro se defende dizendo que defendeu o voto impresso e questionou os resultados das eleições de 2022. Ele alegou ter colaborado na transição do governo e pediu por manifestação ordeira.

O ex-presidente argumentou que não cometeu crime ao não passar a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando: “Não há crime nenhum em não passar a faixa”.

Rebatendo a acusação da PGR sobre convocar comandantes das Forças Armadas para um golpe, ele disse que “golpe” implica conspiração, e não mecanismos constitucionais.

Bolsonaro também pediu anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, defendendo que é uma forma de “voltar à normalidade”.

Se fosse preso, afirmou que “daria trabalho”. Reitera ainda a suspeita de fraudes eleitorais, desafiando a credibilidade do sistema.

O STF o tornou réu por cinco crimes com penas que podem chegar a 43 anos de prisão. Entre os réus estão ex-ministros e outros aliados próximos de Bolsonaro.

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