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Bolsonaro fez Justiça de tola achando que sairia impune, diz Moraes

Moraes aponta que Bolsonaro ignorou deliberadamente restrições judiciais ao participar de ato político. Decisão de prisão domiciliar se baseia em desrespeito às medidas cautelares e tentativa de manipulação da justiça.

Ministro do STF Alexandre de Moraes determina prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por descumprimento deliberado de medidas cautelares.

Moraes afirma que Bolsonaro tentou "fazer a Justiça de tola" ao produzir conteúdo para as redes sociais de seus filhos, acreditando que teria impunidade por seu poder político e econômico.

O ministro reiterou que a Justiça é cega, mas não tola, corrigindo na decisão erros anteriores de português.

A decretação da prisão domiciliar foi impulsionada pela participação via videoconferência de Bolsonaro em uma manifestação no Rio de Janeiro, em 3 de agosto. Durante o ato, o senador Flávio Bolsonaro colocou o ex-presidente no viva-voz.

Moraes destacou o "óbvio desrespeito" às medidas, citando que Flávio decidiu remover a postagem de Instagram para omitir transgressão legal.

Bolsonaro estava proibido de usar redes sociais e de circular nas ruas das 19h às 6h e nos fins de semana, e usava tornozeleira eletrônica. Essa ordem gerou controvérsia entre especialistas.

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