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Bolsonaro ironiza denúncia da PGR e compara acusação a “matar um marciano”

Bolsonaro defende que acusação da PGR é infundada e critica Alexandre de Moraes. Ele reafirma que sempre atuou dentro da legalidade e nega a tentativa de golpe.

Jair Bolsonaro compara acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) a defender-se de ter matado “um marciano”.

Bolsonaro afirma que a denúncia de golpe de Estado é absurda, ressaltando que “não teve armas” apreendidas. Sua declaração foi em resposta às alegações da PGR que o acusam de ser o “líder” de uma organização criminosa que buscou ruptura institucional após as eleições de 2022.

O procurador-geral, Paulo Gonet, alega que Bolsonaro foi o "principal articulador" do golpe. O ex-presidente nega qualquer plano golpista, defendendo que sempre atuou dentro da Constituição e buscou “alternativas” para questionar decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Bolsonaro destaca sua antiga campanha pelo voto impresso, afirmando que começou em 2012 e questionando a confiança nas máquinas de votação.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de autoritário e afirmando que a acusação de que ele tinha um plano para matá-lo é “ridícula”.

Sobre a colaboração premiada de seu ex-ajudante, Mauro Cid, Bolsonaro considera-a inválida, afirmando que, se fosse na Lava-Jato, já teria sido anulada.

A PGR descreve Bolsonaro como uma figura central na incitação à intervenção militar e manipulação de informações. O caso segue agora para as alegações finais da defesa e, posteriormente, para julgamento na Primeira Turma do STF.

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