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Bolsonaro reúne militância no Rio para pedir anistia; veja quem discursou e o que disseram

Manifestação na Praia de Copacabana, liderada por Jair Bolsonaro, pede anistia para condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Com uma adesão muito abaixo do esperado, o evento foi marcado por discursos de apoio à candidatura do ex-presidente em 2026.

Manifestação em Copacabana no dia 16 reuniu menos de 2% do público esperado, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro e líderes evangélicos.

O ato teve como pauta principal a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, com apenas 18,3 mil pessoas presentes, em contraste com o público estimado de um milhão.

Bolsonaro comparou a baixa adesão com a manifestação de 7 de setembro de 2022, que tinha 64,6 mil manifestantes.

Discursos de apoio à anistia foram feitos por diversos líderes, destacando o deputado Rodrigo Valadares e o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, que prometeu urgência para a tramitação do projeto. A única mulher a discursar foi Priscila Costa, do PL Mulher.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expressou confiança na candidatura de Bolsonaro para 2026, enquanto Nikolas Ferreira criticou o MPF por sua atenção a Bolsonaro.

Os senadores Flávio Bolsonaro e Magno Malta defenderam a inocência de Bolsonaro e o acusaram de ser alvo de um regime “ditatorial”. O governador do Rio, Cláudio Castro, reforçou a popularidade de Bolsonaro no estado, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, questionou sua inelegibilidade.

O pastor Silas Malafaia fez duras críticas a Alexandre de Moraes, chamando-o de “criminoso” e reivindicando a liberdade de expressão. No encerramento, Bolsonaro se apresentou como candidato, afirmando que seria um “problema” para o STF, mesmo preso ou morto.

Ele também foi acusado pela PGR de ser o líder de um plano golpista após a derrota eleitoral, reiterando seu apoio para a anistia aos condenados e mencionando conversas com o presidente do PSD sobre apoio no Congresso.

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