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Bolsonaro se diz o ‘mais perseguido do Brasil’ após indiciamento de aliados no caso da Abin paralela

Bolsonaro se declara o “mais perseguido” do Brasil e fala sobre investigação da PF que aponta uso da Abin para espionagem. O relatório final do inquérito, que envolve mais de 30 indiciados, foi enviado ao STF enquanto o ex-presidente se defende das acusações.

Polícia Federal indiciou mais de 30 pessoas no inquérito sobre uso da Abin para espionagem política.

O ex-presidente Jair Bolsonaro se declarou o “mais perseguido do país” em evento em Presidente Prudente, São Paulo.

A investigação aponta que aliados de Bolsonaro utilizaram a estrutura da Abin para monitorar ilegalmente adversários políticos. O relatório foi enviado ao STF e mais de 30 foram acusados de participação, mas Bolsonaro não foi indiciado nesta fase por já responder a acusações similares.

Entre os não indiciados estão o deputado Alexandre Ramagem e outros envolvidos em organização criminosa relacionada ao planejamento do golpe de Estado.

No discurso, Bolsonaro comparou membros de seu governo com integrantes da gestão de Lula, provocando aplausos da plateia.

O inquérito revela que a Abin foi usada para monitoramentos ilegais de 2019 a 2023, com pico em 2020. O software First Mile foi investigado durante a Operação Última Milha e a Operação Vigilância Aproximada visou endereços ligados a Ramagem.

A PF investiga possíveis tentativas de ocultação de provas e um “conluio” para silenciar os monitoramentos ilegais. O caso prossegue no Supremo Tribunal Federal e deve ter novas atualizações em breve.

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