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Bolsonaro se diz perseguido por 'burocratas do Judiciário' e nega intenção de fugir: 'me prendam'

Bolsonaro reafirma sua intenção de permanecer no Brasil e critica decisões do Judiciário, alegando perseguição política. Ele se diz preparado para uma possível candidatura em 2026, apesar da inelegibilidade imposta pelo TSE.

Jair Bolsonaro se declarou perseguido por "burocratas do Judiciário" e reafirmou que não deixará o Brasil. Em entrevista ao canal Auriverde Brasil, ele desafiou as autoridades: “Me prendam, pô”.

Bolsonaro, réu por envolvimento em trama golpista de 2022, criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e ironizou a alegação de que liderou um golpe para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirmou que foi injustamente acusado por estar nos Estados Unidos durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

O ex-presidente será julgado por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, entre outros crimes. Ele alega que os processos contra ele são motivados por interesses políticos: “A grande jogada é correr para me condenar”.

Bolsonaro já está inelegível até 2030 por condenação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas pretende disputar as eleições de 2026: “Quero estar no jogo político”.

Ele criticou a condenação da deputada Carla Zambelli a 10 anos de prisão por violar o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirmando ser “sem cabimento”.

Na entrevista, Bolsonaro também abordou a política agrária do atual governo, criticando o Ministério da Agricultura e as regulações ambientais que, segundo ele, prejudicam os produtores. Além disso, defendeu a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar fraudes em descontos de aposentadorias e pensões do INSS.

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