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Bolsonaro vai ser preso? Entenda alerta de Moraes sobre medida cautelar

Ministro destaca severidade das medidas cautelares após fala de Bolsonaro em evento. Ex-presidente pode enfrentar prisão preventiva caso seja comprovada violação das restrições impostas.

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para esclarecer possíveis descumprimentos de medidas cautelares.

A advertência surgiu após comentários do ex-mandatário circularem nas redes, potencialmente violando proibições de uso dessas plataformas.

Moraes advertiu: “Sob pena de decretação imediata da prisão.” A proibição inclui aparecimento em vídeos, áudios ou textos publicados em redes sociais, mesmo que por terceiros.

As cautelares detalhadas incluem:

  • Proibição do uso de redes sociais
  • Recolhimento domiciliar noturno
  • Uso de tornozeleira eletrônica
  • Veto ao contato com embaixadas e autoridades estrangeiras

As medidas foram adotadas após a Polícia Federal apresentar indícios de que Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tentaram pressionar o governo dos EUA contra investigações brasileiras sobre a tentativa de golpe de 2022.

Ao deixar a Câmara dos Deputados, Bolsonaro afirmou que a tornozeleira era um símbolo de “suprema humilhação”. Sua declaração foi amplamente reproduzida nas redes sociais.

Além disso, os advogados de Bolsonaro expressaram “surpresa e indignação” com as novas medidas, que consideram que Bolsonaro estava cumprindo as determinações da Justiça.

A Procuradoria-Geral da República apoiou as medidas, citando risco de fuga e indícios de obstrução de investigações. Entre os crimes que contra Bolsonaro está a interferência em investigações, prevista no novo Código Penal, com pena de 3 a 8 anos.

Após as medidas, os EUA anunciaram sanções contra Moraes e sua família em retaliação, o que foi classificado como “interferência inaceitável” na soberania brasileira por Lula.

Eduardo Bolsonaro, nos EUA, criticou Moraes, afirmando que sua decisão é uma forma de “sabotagem institucional”.

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