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Bombardeios de Israel matam dezenas em Gaza, afirma Defesa Civil

Ataques intensificam a crise humanitária em Gaza, com novas mortes e suspensão de ajuda. Mediadores tentam reiniciar negociações de cessar-fogo em meio ao aumento da violência.

Defesa Civil de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou que 56 pessoas foram mortas em ataques do Exército israelense nesta quinta-feira (26).

Os bombardeios seguem o anúncio de Tel Aviv de que retomará seus focos militares na região, que estavam em segundo plano devido à ofensiva contra o Irã, agora suspensa.

Entre as vítimas, ao menos nove pessoas morreram em uma escola no bairro de Sheikh Radwan, e três foram mortas por disparos enquanto aguardavam ajuda das Nações Unidas ao longo de uma estrada central.

O Exército israelense não se manifestou, embora afirme buscar eliminar membros do Hamas e libertar reféns.

Mediadores árabes, como Egito e Qatar, com apoio dos Estados Unidos, tentam retomar as negociações de cessar-fogo, mas não há data definida.

A ajuda humanitária em Gaza foi suspensa por Israel por dois dias, citando risco de confisco pelo Hamas. O porta-voz israelense afirmou que a ajuda ainda estava entrando pelo sul, mas a ajuda prevista para o norte foi interrompida.

O primeiro-ministro israense, Binyamin Netanyahu, ordenou um plano para impedir que o Hamas controle a ajuda humanitária.

Por sua vez, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, condenou a situação em Gaza como "catastrófica" e pediu à União Europeia que suspensa imediatamente o acordo de associação com Israel.

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