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Bradesco vê “excepcionalismo” da América Latina e eleva Brasil para overweight

Bradesco BBI destaca potencial de crescimento no Brasil e América Latina, recomendando forte investimento em ações da região. Com a expectativa de queda na Selic e a proximidade das eleições de 2026, o banco prevê uma rotação setorial favorável.

Bradesco BBI recomenda alocação acima da média em ações brasileiras, destacando as vantagens comparativas do Brasil e da América Latina no rearranjo global.

A equipe liderada por Ben Laidler destaca o “excepcionalismo” da América Latina, que teve a melhor performance mundial em 2025 e deve continuar em crescimento resiliente.

O banco acredita que o Brasil pode se beneficiar da rotação global para fora dos Estados Unidos e aponta que os valuations estão descontados.

Os principais catalisadores citados são:

  • Perspectiva de queda de juros, com a Selic no pico.
  • Impacto da eleição 2026 no radar do mercado.

O Bradesco ressalta que o ciclo eleitoral positivo na América Latina pode influenciar o mercado acionário, independentemente do vencedor da eleição.

Além disso, o Brasil apresenta um “duplo desconto” no câmbio e no valuation da Bolsa, além de estar mais protegido na guerra comercial.

A única preocupação mencionada é o desequilíbrio fiscal, que, segundo o banco, está diminuindo.

O Bradesco recomenda ações de:

  • Empresas sensíveis à queda de juros (Assaí e Localiza).
  • Vencedoras do mercado de capitais (BTG e XP).
  • Estatais (Banco do Brasil e Petrobras).

Para financiar a exposição à Bolsa brasileira, a recomendação para o México foi reduzida de overweight para neutra.

Apesar do ajuste, o banco permanece otimista com o México, embora reconheça que a perspectiva menos negativa já está precificada.

A Argentina continua sendo o mercado preferido na América Latina, com a flexibilização dos controles de capital abrindo novas oportunidades.

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