Braga Netto fala em fragilidade de provas e tenta fulminar delação de Cid
Advogados de Braga Netto contestam denúncia de golpe e alega irregularidades na investigação. Eles destacam fragilidade das provas e falta de organização nos documentos apresentados pela PGR.
Defesa de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, envia ao Supremo Tribunal Federal (STF) síntese de argumentos para rejeitar denúncia de golpe.
A defesa, composta pelos advogados José Luis Oliveira Lima, Rodrigo Dall’Acqua, Rogério Costa, Millena Galdiano e Bruno Dallari Oliveira Lima, argumenta que a denúncia é “contraditória, fantasiosa e sem compromisso com as provas”.
O memorial resume a argumentação prévia de 173 laudas. A defesa destaca que:
- Provas “frágeis” e “sonegadas”: alegam não ter acesso completo à investigação e que a PGR não individualizou as condutas.
- “Document Dump”: afirmam ter recebido informações de forma desorganizada, prejudicando a defesa.
- Acordo de colaboração de Mauro Cid: apontam inconsistências nas versões do tenente-coronel e irregularidades na condução das audiências.
- Vício na origem: argumentam que a investigação do golpe é irregular, pois se baseia em um inquérito já encerrado pela PGR.
A defesa pede ao STF que “rejeite as temerárias acusações” contra o general, citado como líder de uma organização criminosa armada que visava manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022.
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