Braga Netto volta a pedir revogação da prisão após mais de 190 dias detido
A defesa de Walter Braga Netto alega que não há mais justificativas para a prisão preventiva e solicita medidas cautelares alternativas. O ex-ministro, que já cumpre pena sob monitoramento eletrônico, participou de acareação com um ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação de sua prisão preventiva após mais de 190 dias detido.
Braga Netto está preso desde 14 de dezembro de 2024, acusado de tentar interferir nas investigações sobre um suposto golpe de Estado. Sua defesa argumenta que, com o fim da fase de instrução do processo, não há justificativas para a manutenção da prisão.
A defesa destaca que “inexiste investigação ou ato instrutório a serem protegidos”, eliminando o risco inicial que justificou a prisão. Além disso, alega que ele tem colaborado com a Justiça e cumprido todas as determinações legais.
Os advogados sugerem a substituição da prisão por medidas cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica, já implementada.
Nesta terça-feira (24), Braga Netto participou de uma acareação em Brasília, usando a tornozeleira, com o tenente-coronel Mauro Cid, envolvido nas investigações sobre o governo anterior.
O novo pedido será avaliado pelo STF nos próximos dias, e a defesa espera a revogação da prisão e a aplicação de medidas alternativas.