'Branca de Neve': como filme da Disney se tornou um dos mais polêmicos de 2025

Impacto do Conflito em Gaza no Remake de Branca de Neve

A guerra em Gaza influenciou o remake da Disney, Branca de Neve e os Sete Anões, que estreia em 21 de março. A escalação da atriz Rachel Zegler gerou polêmica, agravada por suas opiniões a favor da Palestina e os comentários pró-Israel da atriz Gal Gadot, que interpreta a madrasta.

O filme, em produção desde 2019, foi alvo de críticas relevantes por seu perfil "woke" e pela questão do uso de anões, a qual envolve atores reais ou CGI. A controvérsia gerou debates acalorados refletindo a polarização social atual.

Editorial do New York Post classificou o filme como um "desastre financeiro", afirmando que a Disney sofrerá as consequências de sua abordagem "woke".

A atualização necessária da história gerou críticas. Zegler, referindo-se à relação amorosa do filme original, levantou questões sobre as expectativas de gerações, enquanto enfrentava ataques racistas semelhantes aos sofridos por Halle Bailey em A Pequena Sereia.

As reações intensificaram-se após postagens políticas, com Zegler expressando-se sobre o clima político dos EUA e eventualmente pedindo desculpas a eleitores de Trump.

A questão dos anões também dominou discussões. Após críticas de Peter Dinklage, a Disney alterou os personagens para "criaturas mágicas", mas essa decisão provocou descontentamento entre pessoas com nanismo.

A estreia do filme foi tratada de forma incomum, evitando uma gala tradicional em meio a recepções mistas e expectativa de receita a partir de US$ 50 milhões, que é abaixo do esperado considerando o alto custo de produção.

Com novas músicas da equipe por trás de La La Land, as expectativas e críticas em torno da qualidade do CGI e da narrativa continuam elevadas, enquanto muitos questionam se o filme conseguirá superar as controvérsias ou se será um fracasso em bilheteira.