Brasil cai para 4º lugar no ranking de juro real, apesar de alta da taxa Selic
Brasil perde posições no ranking de juros reais, agora atrás de Turquia, Argentina e Rússia. A queda nas taxas brasileiras é impulsionada pela redução dos juros futuros, enquanto o Banco Central aumentou a Selic.
Brasil perde posições no ranking mundial de juros reais
O Brasil caiu da primeira para a quarta posição no ranking mundial de juros reais, ficando atrás de Turquia, Argentina e Rússia.
- A taxa brasileira caiu de 9,18% para 8,79% ao ano.
- Inflação projetada: 5,49%% nos próximos 12 meses (relatório Focus do BC).
- Causa da queda: diminuição dos juros futuros.
O ranking foi feito pelo Portal MoneYou e pela Lev Intelligence.
Em termos nominais, o Brasil permanece na quarta colocação:
- Turquia: juros cortados de 45% para 42,5%% ao ano.
- Argentina: taxa mantida em 29%% ao ano.
- Rússia: taxa não alterada em 21%% ao ano.
Média geral dos quatro líderes: 6,13%% ao ano.
As taxas dos quatro países estão distantes da média entre as economias selecionadas, que é de 1,7%% ao ano.
Recentemente, a maioria dos países cortou ou manteve os juros; o Banco Central do Brasil foi uma das exceções.
O Copom elevou a taxa Selic em um ponto percentual, de 13,25%% para 14,25%% ao ano, igualando o nível atingido durante a crise do governo Dilma Rousseff.
Naquela época, a Selic permaneceu em 14,25%% por um ano e três meses, entre julho de 2015 e o impeachment de Dilma.