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Brasil continua em terceiro lugar em ranking de países com o maior juro real

Brasil se destaca entre países com altas taxas de juros reais e mantém a posição no ranking global. Economistas projetam queda na Selic apenas a partir de 2025, apesar das incertezas econômicas.

Brasil permanece em terceiro lugar no ranking de países com os maiores juros reais, após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa para 14,25% ao ano. A taxa real brasileira atinge 9,1%.

A Turquia lidera o ranking com 14,9%, seguida pela Rússia com 10,1%. O México registra 4,9% e a Indonésia, 3,8%.

Os dados foram compilados pelo Valor Data e consideram informações do Banco Central e da B3. Apenas países do G-20 foram analisados, que representam cerca de 85% do PIB mundial.

A taxa de juros no Brasil permanece elevada para controlar a inflação, encarecendo o crédito e desestimulando o consumo. Economistas preveem que a Selic pode começar a cair no fim de 2025 devido a uma economia mais fraca.

A inflação brasileira, ainda acima da meta, pode levar a uma alta de juros até o segundo trimestre, terminando próximo a 15% ao ano.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve as taxas inalteradas entre 4,25% e 4,50% ao ano, com expectativa de inflação crescente e desemprego mais alto até 2025.

Jerome Powell, presidente do Fed, alertou sobre as incertezas geradas pelas tarifas comerciais de Donald Trump, que afetam o crescimento e aumentam a inflação.

O ambiente econômico permanece incerto, com temores de uma possível recessão no futuro.

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