Brasil cria 129,8 mil empregos formais em julho; queda de 32% frente ao mesmo mês de 2024

A economia brasileira gerou 129,8 mil empregos formais em julho de 2023, conforme o Ministério do Trabalho e do Emprego.

No total, foram registradas:

• 2,25 milhões de contratações;
• 2,12 milhões de demissões.

O resultado apresenta uma queda de 32% em relação a junho do ano passado, quando foram criados 191,4 mil empregos com carteira assinada.

Esse é o pior resultado para meses de julho desde 2020.

Resultados de julho:

• 2020: 108,5 mil vagas fechadas;
• 2021: 306,9 mil empregos criados;
• 2022: 225,4 mil vagas abertas;
• 2023: 142,2 mil vagas abertas.

A comparação com anos anteriores a 2020 não é mais adequada devido a mudanças metodológicas.

Parcial do ano:

De janeiro a julho de 2023, foram criados 1,35 milhão de empregos formais, 10,3% a menos que no mesmo período de 2022.

Esse foi o menor número de empregos gerados para os seis primeiros meses desde 2023.

Ao final de julho de 2023, o Brasil contava com 48,54 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em relação a junho de 2023 (48,41 milhões) e julho de 2022 (47 milhões).

Empregos por setor:

Em julho, foram criados empregos em todos os cinco setores da economia, sendo o setor de serviços o que mais gerou vagas, e a agropecuária o que menos.

Regiões do país:

Vagas foram abertas em quatro das cinco regiões do Brasil.

Salário médio de admissão:

O salário médio de admissão foi de R$ 2.277,51 em julho, com queda real em relação a junho e ao ano anterior.

Em junho, o valor foi de R$ 2.283,15, e em julho de 2022, R$ 2.278,58.

Caged x Pnad:

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não incluem trabalhadores informais, tornando-os incomparáveis aos números do desemprego divulgados pelo IBGE.

A taxa de desemprego foi de 5,8% no segundo trimestre de 2023, a menor taxa histórica desde 2012.