Brasil deve tratar minerais críticos de forma estratégica, diz Haddad
Haddad defende valorização de minerais críticos e terras-raras para impulsionar a economia brasileira. O ministro ressaltou a importância de parcerias internacionais e do controle do país sobre suas reservas minerais.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destaca a necessidade de uma política estratégica para explorar e exportar minerais críticos e terras-raras.
Ele defende a agregação de valor à produção, evitando a simples venda como commodities.
Durante a comissão que analisa a MP 1.303 de 2025, Haddad mencionou:
- Negociações com os EUA para parcerias em fabricação de baterias.
- Acordos semelhantes podem ser feitos com Europa e China.
- Minerais críticos podem ser usados como elemento de negociação contra tarifas americanas.
Os EUA buscam minerais como nióbio e lítio para reduzir dependência da China em setores estratégicos.
Embora não sejam geologicamente raros, processos de extração e refino são complexos e dominados pela China.
Uma reunião ocorreu entre Gabriel Escobar e o presidente do Ibram, discutindo uma missão de mineradoras brasileiras aos EUA, com previsão para setembro ou outubro.
Raul Jungmann, do Ibram, afirmou que a negociação cabe exclusivamente ao governo de Lula, pois os minerais pertencem à União.
Geraldo Alckmin, ministro da Indústria, reconheceu a possibilidade de acordos com os EUA, ressaltando o superávit na balança comercial brasileira.
O governo Lula planeja criar uma comissão para mapear os minerais críticos no Brasil, assegurando controle sobre reservas ainda não catalogadas.
Lula afirmou: “Se esse mineral é crítico, eu vou pegar ele para mim.”