Brasil diz aos EUA que não classifica PCC e CV como terroristas
Reunião destaca diferenças na classificação de organizações criminosas entre Brasil e Estados Unidos. Brasil argumenta que facções como PCC e CV não se enquadram na definição de terrorismo por atuarem em busca de lucro.
Governo brasileiro afirmou, em reunião com representante dos EUA, que CV e PCC não são classificados como organizações terroristas.
O encontro ocorreu em Brasília na 3ª feira (6.mai.2025) e contou com a presença de autoridades brasileiras e lideranças dos EUA, incluindo David Gamble.
O FBI informou que essas facções atuam em 12 estados americanos e utilizam o território para lavagem de dinheiro.
A Embaixada dos Estados Unidos revelou que 113 brasileiros tiveram vistos negados por vínculos com as facções.
O Brasil justificou sua posição afirmando que sua legislação não reconhece facções como terroristas, pois suas ações visam lucro e não uma causa específica.
Outros representantes dos EUA, como John Jacobs e Michael Dreher, também estavam presentes no encontro, que ocorreu a pedido americano.
Os representantes desembarcaram em Brasília na 2ª feira (5.mai) para discutir questões de segurança.