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Brasil e China ampliam parceria e comércio bilateral soma US$ 38,9 bilhões entre janeiro e abril

Tarifaço dos EUA impulsiona exportações brasileiras, mas traz desafios com aumento de produtos chineses. Especialistas apontam que o Brasil pode se beneficiar, porém a falta de competitividade industrial representa um risco.

Tarifaço dos EUA em abril gerou incertezas no comércio global e abriu oportunidades para exportadores brasileiros.

Chineses buscam alternativas para substituir produtos dos EUA, levando à atenção para produtos brasileiros e a possibilidade de novos acordos bilaterais.

Segundo Lívio Ribeiro, especialista em economia chinesa, Brasil pode se beneficiar, mas enfrenta maior competição chinesa. Rafael Perez destaca que o dinamismo nas exportações brasileiras está ligado ao aumento da produção e relação estável com a China.

Luiz Fernando Figueiredo observa que o espaço deixado pelos EUA pode abrir novas demandas por produtos brasileiros, mas há riscos de longo prazo, incluindo um cenário econômico negativo.

No primeiro trimestre, a corrente de comércio Brasil-China atingiu US$ 38,9 bilhões, mas exportações caíram 13,4%, enquanto importações saltaram 35%. Aumento nas importações chinesas pode pressionar preços no mercado.

Leandro Gilio aponta que a falta de competitividade da indústria brasileira é um risco, mas há potencial para expansão de mercado. A reconfiguração comercial pode levar investimentos, incluindo a possibilidade de empresas chinesas usarem o Brasil como plataforma para vendas aos EUA.

Apple considera aumentar produção de iPhones no Brasil, o que pode estimular investimentos no país.

Em junho do ano passado, missão oficial à China gerou mais de R$ 24 bilhões em linhas de crédito focadas em infraestrutura e desenvolvimento industrial.

Histórico econômico mostra que em 1970, Brasil tinha PIB per capita 4 vezes maior que o da China. Em 2020, a China superou o Brasil, refletindo uma guinada tecnológica significativa.

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