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Brasil e China intensificam colaboração em pesquisa acadêmica voltada para projetos em energia renovável e sustentabilidade

Brasil e China fortalecem cooperação em energias renováveis com novo centro de pesquisa. Iniciativas abrangem desde iluminação pública eficiente até soluções para emissões de CO2, visando a neutralidade de carbono.

Brasil e China estão fortalecendo parcerias em ciência, inovação e sustentabilidade para transição a energias limpas, iniciadas em 2011 com projetos conjuntos.

O recente Centro de Cooperação Tecnológica e Planejamento Energético Shandong-São Paulo foi inaugurado em março na Unicamp, integrando equipes de pesquisa e treinando talentos focados na neutralidade de carbono.

De acordo com o professor Gilberto Jannuzzi, essa cooperação ganhou impulso devido à guerra comercial entre EUA e China, permitindo ao Brasil ser um parceiro significativo.

A atuação inicial do centro prioriza a iluminação pública, com foco em eficiência energética e tecnologias como LED.

O escopo se expandirá para setores como transporte e geração energética.

No âmbito desse fortalecimento, em novembro, foi assinado um Memorando de Entendimento entre o MCTI do Brasil e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China, promovendo a indústria fotovoltaica.

O empresário Emerson Capaz ressalta que o Brasil tem uma matriz elétrica com 90% de fontes renováveis e acredita que a energia solar pode superar a eólica graças à sua descentralização.

A cooperação inclui o consórcio iPhotoMat, que busca mitigar emissões de CO2 e convertê-las em combustíveis sustentáveis. Coordenado por Cauê Ribeiro, do Embrapa, o projeto desenvolve sistemas que transformam luz solar em energia limpa.

A Embrapa está ampliando sua atuação para o setor de energias renováveis, com foco em hidrogênio verde produzido a partir de células fotovoltaicas.

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