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'Brasil e EUA têm longa parceria e seus povos não devem ser penalizados', diz ex-ministra de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump

Senadora ressalta a importância da diplomacia em resposta à tarifa imposta por Trump. Reações no Congresso revelam divisões e acusações entre os parlamentares sobre a influência da família Bolsonaro.

Senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, pediu calma após o anúncio de Donald Trump sobre uma tarifa de 50% sobre exportações brasileiras, a partir de 1º de agosto.

Em nota, ela destacou a importância da relação histórica entre Brasil e Estados Unidos e pediu que os povos não sejam penalizados por disputas políticas.

Tereza Cristina enfatizou a necessidade de equilíbrio institucional e da diplomacia para encerramento pacífico das negociações nos próximos 22 dias.

A tarifa foi justificada por Trump como resposta a ataques à liberdade de expressão e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo de "caça às bruxas" pelo STF.

A senadora não comentou o conteúdo da carta enviada a Lula, mas reforçou a busca por soluções diplomáticas. Como relatora da Lei da Reciprocidade, ela discute respostas do Brasil a ações unilaterais.

Repercussões no Congresso: Enquanto Tereza Cristina promove um diálogo construtivo, parlamentares da base governista acusam a família Bolsonaro de tentativa de retaliação americana.

Senadores como Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) criticaram a decisão de Trump, com este último chamando de "traição à pátria".

O MDIC declarou surpresa com a medida e afirmou que as negociações anteriores tratavam apenas de uma tarifa de 10% no âmbito do Brics.

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