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‘Brasil é o Pelé da sustentabilidade: quando entrar em campo, o jogo muda’, diz diretor da Fiesp

Brasil pode se tornar referência em sustentabilidade, destaca diretor da Fiesp. Para Kalil Cury Filho, o potencial do país na utilização de recursos naturais é uma vantagem competitiva no cenário global.

Guatemala, Colômbia, Costa Rica, Peru, Uruguai e Chile são destacados como os países mais avançados em sustentabilidade na América Latina, segundo Kalil Cury Filho, diretor adjunto da Fiesp.

Cury acredita que o Brasil, ao melhorar sua atuação, pode se tornar um exemplo global, comparando sua potência natural a quando Pelé entrava em campo para mudar o jogo.

Ele ressalta que as empresas devem alterar suas operações para reduzir emissões e prolongar a vida útil dos produtos, evitando assim a necessidade de substituições frequentes.

Sobre a COP-30, que ocorrerá no Pará, Cury menciona possíveis imprevistos na organização, mas ressalta a necessidade de profissionalismo. Ele também aborda o impacto dos subsídios ao petróleo e a urgência de direcioná-los a tecnologias mais sustentáveis.

O executivo destaca que a mudança de comportamento do consumidor é vital, ressaltando a importância do descarte seletivo e de produtos com maior durabilidade.

Ele cita exemplos positivos, como a Philips, que vende a iluminação, não as lâmpadas, promovendo um modelo de negócios sustentável.

A Fiesp tem participação ativa nas COPs e está colaborando com o governo para desenvolver um plano nacional de economia circular. Cury menciona os projetos de regeneração florestal no Brasil e a boa repercussão da presidência da COP pelo embaixador André Aranha Corrêa do Lago.

Apesar dos desafios logísticos em Belém, ele acredita que o Brasil está preparado para mostrar suas iniciativas em sustentabilidade.

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