Brasil está cansado de conversa de cortar políticas sociais, diz Gleisi
Gleisi Hoffmann argumenta que a taxação de super-ricos é essencial para corrigir desigualdades e sustentar políticas sociais. A ministra critica a atual política fiscal e destaca a necessidade de uma contribuição mais justa dos mais favorecidos.
Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, defendeu a taxação de super-ricos nesta 2ª feira (30.jun.2025) para corrigir “distorções históricas” e alcançar o equilíbrio das contas públicas.
Ela afirmou que o Brasil está “cansado” de cortes em políticas sociais, congelamento do salário-mínimo e sacrifícios dos aposentados, considerando isso uma defesa de privilegiados e injustiças.
Gleisi mencionou que o governo do presidente Lula está fazendo um “grande esforço” para equilibrar as contas, enfrentando a heredada política monetária de Jair Bolsonaro, que levará os gastos com juros a R$ 1 trilhão em 2025, o que considera injustificável com a inflação controlada.
A declaração ocorreu após um vídeo do presidente da Câmara, Hugo Motta, que fala em “responsabilidade fiscal com coragem” e critica o governo por promover um “nós contra eles”.
Gleisi concluiu afirmando que falta a contribuição do andar de cima, que não paga impostos sobre rendimentos de aplicações financeiras e lucros distribuídos, gozando de isenções fiscais injustificáveis enquanto lucram com altas taxas de juros.