HOME FEEDBACK

Brasil está entre os menos impactados por tarifas de Trump; o que acontece agora

Novas tarifas impõem desafios ao comércio global e podem desencadear retaliações de vários países. O Brasil, embora menos afetado, avalia suas opções diante das medidas de Trump.

Trump impõe tarifa de 10% sobre todas as importações para os EUA a partir de 5 de abril, com taxas maiores para países com barreiras comerciais.

A União Europeia considera as medidas um "grande golpe para a economia mundial". A China promete retaliação e a Austrália critica a ação.

Brasil sofrerá a tarifa mínima de 10%, sem grandes impactos. Outros países que também recebem essa taxa incluem: Reino Unido, Singapura, Austrália, Nova Zelândia, Turquia, Colômbia, Argentina, El Salvador, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.

Tarifas mais altas foram impostas a países como: União Europeia (20%), China (54%), Vietnã (46%), Tailândia (36%), Japão (24%) e Camboja (49%).

O governo brasileiro lamenta a decisão e avalia "todas as possibilidades de ação", incluindo recurso à OMC. As tarifas têm maior impacto nos setores de petróleo, semimanufaturados, celulose e partes de aeronaves.

Os mercados reagiram rapidamente às novas tarifas, com quedas acentuadas nas bolsas da Europa. A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu sobre as consequências das novas tarifas.

Apesar do sentimento negativo, líderes globais buscam diálogo com os EUA. O Reino Unido e outros países, como Espanha e Noruega, também expressaram interesse em negociações.

Economistas alertam que as tarifas de Trump podem resultar em aumento de preços e uma possível recessão nos EUA e globalmente.

Leia mais em globo