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Brasil está longe de ser o mercado emergente favorito entre os investidores mais ricos do mundo

Investidores preferem mercados emergentes como Índia e China em vez do Brasil, aponta estudo do banco UBS. Apenas 7% dos bilionários globais pretendem aumentar suas alocações no país, apesar da valorização da bolsa brasileira.

Investidores globais estão se afastando dos EUA e buscando oportunidades em outros países, incluindo o Brasil.

Apesar da valorização da bolsa brasileira, o Brasil não é o principal mercado emergente para os investidores ricos. Um estudo do banco suíço UBS revela que nos próximos 12 meses, 7% dos bilionários planejam aumentar a alocação no Brasil, enquanto 28% devem investir mais na Índia, 18% na China e 12% na Arábia Saudita.

A pesquisa ouviu 317 family offices com patrimônio médio de US$ 2,7 bilhões. 51% dos entrevistados não planejam aumentar a exposição a nenhum mercado emergente.

Entre bilionários latino-americanos, a situação é diferente: 30% pretendem aumentar a alocação no Brasil, tornando-o o favorito entre investidores da região.

O responsável pelo Multi-Family Office UBS Consenso, Leonardo Bulgarelli, explica que, embora o risco fiscal seja uma preocupação, não é exclusivo do Brasil. Outros países também enfrentam riscos semelhantes.

A guerra comercial foi identificada como o maior risco para investimentos, com 70% dos investidores citando-a como ameaça em 2024. Outras preocupações incluem conflitos geopolíticos e inflação.

Embora a volatilidade seja alta, 59% dos ricos planejam manter o mesmo nível de risco no portfólio. 40% confiam em gestores de fundos de ações para diversificação, enquanto 31% consideram fundos multimercados eficazes na redução de riscos.

Apesar da fuga de capitais dos EUA, 26% das famílias ricas aumentaram a alocação em ações dos mercados desenvolvidos, buscando aproveitar as tendências de crescimento.

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