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Brasil fica em último em ranking de competitividade industrial

Estudo aponta que Brasil está na última posição em competitividade industrial entre 18 países. A análise revela impactos negativos de altos custos de financiamento e deficiências na educação.

Brasil é o último em competitividade industrial, segundo estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgado em 16 de abril de 2025.

A pesquisa comparou o Brasil com 17 países e levou em conta o “nível de desenvolvimento” e “inserção internacional”.

O levantamento, intitulado “Competitividade Brasil — 2023/2024”, avaliou diversos fatores, atribuindo notas de 0 a 10. O alto custo de financiamento (taxa Selic de 14,25%) e as deficiências na educação impactaram negativamente a classificação do Brasil.

O país obteve o pior desempenho em três fatores:

  • Ambiente econômico (18º lugar)
  • Educação (18º lugar)
  • Desenvolvimento humano e trabalho (18º lugar)

A baixa nota em ambiente econômico é atribuída ao sistema tributário (17º) e a dificuldades de financiamento e tributação.

No quesito educação, o Brasil obteve 16º em educação básica e 17º em ensino técnico e superior, baseado em dados do Pisa.

Em desenvolvimento humano e trabalho, o Brasil foi o 2º pior no DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), perdendo em desigualdade de gênero (16ª) e renda (18ª).

Os fatores em que o Brasil se destacou foram:

  • Baixo carbono e recursos naturais (12º lugar)
  • Ambiente de negócios (13º lugar)

O subfator "segurança pública e defesa do Estado" puxou a nota do Brasil para cima, onde o país ficou em 2º lugar.

No fator de baixo carbono, o Brasil obteve o 2º lugar em descarbonização, destacando-se em intensidade de emissões (5º) e energia renovável (1º).

Contudo, o país precisa melhorar em eficiência energética (12º) e na economia circular (17º).

A CNI publica este ranking desde 2010, com mudanças metodológicas nesta edição, considerando economias com características semelhantes às do Brasil.

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