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Brasil foi destino da 1ª viagem internacional de Francisco como papa; entenda relação com o país

Papa Francisco deixou um legado de proximidade com o Brasil, promovendo laços entre o Vaticano e a nação. Sua postura incluiu ações sociais e ambientais, além de interações memoráveis com a cultura brasileira.

Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos, fez história ao aproximar o Brasil e o Vaticano como nunca antes.

Durante sua vida, ele se destacou não apenas por suas piadas sobre cachaça, mas também por ações significativas que trouxeram atenção ao Brasil.

Em 2013, sua primeira viagem internacional foi ao Brasil para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, onde expressou o vínculo entre o Brasil e a Sé Apostólica.

Francisco, como cardeal, teve um papel crucial na Conferência de Aparecida (2007), que discutiu uma Igreja mais próxima dos marginalizados.

Dom Cláudio Hummes, seu amigo e mentor, o incentivou a lembrar dos pobres após sua eleição como papa.

Francisco promoveu a inclusão de brasileiros na alta hierarquia do Vaticano, como o cardeal João Braz de Aviz e outros que se tornaram cardeais em sua gestão.

Em 2019, o Sínodo da Amazônia foi marcado por debates sobre questões ambientais e indígenas, durante um momento conturbado na política brasileira.

O papa também criticou as queimadas na Amazônia, pedindo proteção para o bioma e família.

Além disso, Francisco se manifestou em apoio a Lula, considerando sua condenação injusta e mostrando uma relação de sintonia entre os dois.

O Brasil perdeu católicos nas últimas décadas, mas encontrou em Francisco uma afinalidade com o papa, diferente dos europeus que o precederam.

Ele até brincou sobre futebol, questionando quem era melhor, Pelé ou Maradona, e fez referências à cachaça durante suas interações.

Com uma visão mais próxima à religiosidade do povo, Francisco se destacou também por harmonizar refeições com vinho, revelando seu caráter pessoal.

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