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Brasil, México e Chile tem maiores exposições aos EUA na América Latina, diz Moody’s

Companhias latino-americanas enfrentam riscos tarifários dos EUA, mas ainda estão menos vulneráveis do que as americanas. Relatório da Moody's destaca México, Brasil e Chile como os mais impactados pelas alíquotas.

Levantamento da Moody’s aponta que empresas latino-americanas estão mais expostas a riscos relacionados às tarifas dos EUA em comparação com companhias da Ásia-Pacífico e Europa.

A exposição foi classificada em alta, moderada ou baixa, considerando comércio, condições macroeconômicas e mercados financeiros.

Apesar da alta exposição, os riscos têm efeitos limitados na qualidade de crédito de 91% das empresas não financeiras da América Latina. Apenas 9% estão diretamente afetadas pelo comércio, 21% têm alta exposição a choques macroeconômicos e 10% à volatilidade do mercado financeiro.

Os países mais impactados são México, Brasil e Chile. O México é o mais afetado, com 76% de suas exportações indo para os EUA. Setores como automotivo e energia apresentam alto risco comercial.

O México prorrogou em 90 dias a implantação de novas tarifas para negociar um acordo e possui tarifas variáveis.
O Brasil mantém tarifas de 50%, mas 700 itens estão isentos, incluindo aeronaves e petróleo.

O Chile enfrenta alta exposição macroeconômica, especialmente nos setores de metais, químicos e produtos florestais.

Empresas afetadas incluem Fresnillo (mineração), Embraer (aeroespacial) e Camposol (agricultura). A Embraer, por sua vez, se beneficia de isenções no setor aeroespacial.

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