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Brasil não é prioridade para Trump em tarifas, mas virá demanda dos EUA, diz ex-secretário Barral

Brasil enfrenta incertezas comerciais após anúncio de tarifas adicionais por Trump, direcionadas a países do Brics. Especialistas destacam que o foco do presidente americano não é o Brasil, mas sim a proximidade com a China e a desdolarização das transações.

Brasil enfrenta ameaças de tarifas de importação após anúncio de Donald Trump sobre taxas adicionais de 10% para países do Brics.

O presidente americano fez o comunicado no dia 6 de outubro, mas os detalhes sobre a aplicação das tarifas ainda são incertos. O Brasil, que recebeu a cúpula do Brics no Rio de Janeiro esta semana, pode ser afetado.

Segundo o especialista em comércio exterior Welber Barral, o foco de Trump não é o Brasil, apesar das declarações de Lula sobre “desdolarizar” transações comerciais. Barral destaca:

  • Trump mira principalmente países com superávit comercial com os EUA.
  • Os EUA têm mostrado preocupação com o crescimento da proximidade do Brics com a China.

Negociações entre Brasil e EUA têm ocorrido, mas ainda não resultaram em acordos concretos, pois não houve demandas claras dos EUA.

O Brasil não é prioridade nas negociações americanas, que focam mais na União Europeia, Japão, Coreia do Sul e Malásia.

Por fim, noticias recentes indicam que a Europa também está considerando aceitar a tarifa de 10% para evitar aumentos ainda maiores, que podem chegar a 25%.

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