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Brasil não voltará ao grau de investimento no Lula 3, diz economista

Economista do FGV Agro aponta que o Brasil não deverá obter o grau de investimento até 2026, devido a sua situação fiscal. A perspectiva de melhora nas notas de crédito é considerada improvável, mesmo após reuniões com agências de classificação de risco.

Felippe Serigati, economista do FGV Agro, afirma que a situação fiscal do Brasil “não é compatível” com a elevação da nota de crédito. Ele acredita que o Brasil não alcançará o selo de bom pagador até o fim de 2026.

Durante entrevista ao Poder360, Serigati declarou: “Não veremos isso acontecer, seja em 2025 seja em 2026”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reuniões com agências de classificação de risco, incluindo a Moody’s e a Fitch, para avaliação econômica do país.

  • Moody’s: Nota aumentada de Ba2 para Ba1 em 1º de outubro de 2024 com perspectiva positiva.
  • Fitch: Classificação BB, dois níveis abaixo do grau de investimento. Última elevação foi em julho de 2023.
  • Fitch descartou aumento da nota no curto prazo em 4 de outubro.

Atualmente, o Brasil está em grau especulativo, com maior risco de inadimplência, e busca retomar o grau de investimento perdido em 2015.

Serigati ressaltou que o país não apresenta um quadro de dominância fiscal, o que permitiria maior controle sobre a inflação: “A política monetária ainda tem algum poder”.

Informações deste post foram publicadas anteriormente pelo Drive, uma newsletter do Poder360.

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