Brasil pode perder peso no MSCI Latam após revisão de agosto, diz Bank of America
Revisão do índice MSCI Latam é esperada para influenciar consideravelmente o mercado acionário na América Latina, com foco nas mudanças nas ações brasileiras. Expectativa de inclusões e exclusões no índice pode impactar a participação do Brasil, refletindo a atual fragilidade econômica do país.
Revisão do MSCI Latam programada para 7 de agosto e em vigor a partir de 27 de agosto pode ter impacto significativo no mercado acionário da América Latina.
A equipe do BofA Global Research aponta possibilidade de inclusões e exclusões, com foco especial em várias ações brasileiras.
Os analistas monitoram de perto os movimentos do MSCI, dado o impacto sobre fluxos passivos e o interesse dos investidores globais.
O Brasil viu sua participação no MSCI Emerging Markets Index cair de 4,4% para 4,1% nos últimos dois meses, em meio a um mercado local fraco e tarifas de exportação dos EUA.
A seguradora brasileira Porto Seguro é destacada como principal candidata à inclusão no índice Brasil, com capitalização acima do limite exigido em 76%.
As exclusões mais vulneráveis são Natura e Grupo Ultra, com vendas forçadas estimadas em três e cinco dias de negociação, respectivamente.
Embora o BofA cite apenas movimentos pontuais, ressalta que diversos nomes podem entrar no MSCI EM LatAm no futuro.
A empresa Copel já atende ao limite de capitalização mas não ao de free float, enquanto a Stone atende aos critérios, mas enfrenta considerações adicionais por estar listada nos EUA.
A Mallplaza e a Ecopetrol demonstram potencial de inclusão mas enfrentam desafios em termos de liquidez e free float.