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Brasil pode ter inventado o futuro do dinheiro com o PIX, diz prêmio Nobel de Economia

Economista americano destaca as vantagens do sistema PIX em comparação às criptomoedas e critica a legislação financeira dos EUA. Krugman acredita que o Brasil se destaca na inovação financeira ao implementar um sistema inclusivo e eficiente de pagamentos digitais.

PIX como alvo de Trump: O economista Paul Krugman elogia o sistema de pagamentos brasileiro, o PIX, em artigo publicado em 22/7, sugerindo que o Brasil pode ter "inventado o futuro do dinheiro".

Krugman, vencedor do Nobel de Economia, critica a aprovação do Genius Act nos EUA, marcando um passo negativo em relação às criptomoedas.

O artigo menciona que a nova legislação americana "abre caminho para futuras fraudes e crises financeiras" e impede a criação de uma moeda digital do banco central (CBDC).

Ele observa que parlamentares republicanos usam preocupações com privacidade para barrar a iniciativa, mas seu verdadeiro temor é que as pessoas escolham moedas digitais do banco central em vez de contas bancárias privadas.

Krugman questiona sobre a possibilidade de criar uma CBDC parcial e afirma que o Brasil já implementou um sistema eficiente de pagamentos com o PIX.

O economista destaca que a maioria não vê o Brasil como líder em inovação financeira, mas sua economia política é distinta. "O PIX é uma versão pública do Zelle, mas muito mais fácil de usar", escreve ele.

Ele elogia o PIX por ser quase instantâneo e de baixos custos de transação, resultado em 93% de adesão entre adultos brasileiros. Em contraste, apenas 2% dos americanos utilizaram criptomoedas para transações em 2024.

Krugman conclui que a forte indústria financeira americana impede a adoção de uma cbdc no país, enfatizando que outras nações podem aprender com o sucesso do Brasil, enquanto os EUA permanecem presos a interesses privados.

Recentemente, Krugman criticou as tarifas de Trump contra o Brasil, considerando-as parte de um "programa de proteção a ditadores" e classificando a política tarifária como “demoníaca e megalomaníaca”.

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