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Brasil precisa de um novo Plano Real para as contas públicas, diz presidente da Fiesp

Josué Gomes da Silva defende a necessidade de um novo Plano Real para equilibrar as contas públicas e reduzir a taxa de juros no Brasil. O empresário critica a falta de diálogo entre líderes políticos e a busca por soluções imediatas e superficiais.

Presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, afirma que o Brasil precisa de um novo Plano Real para ajustar o Orçamento, cortar incentivos e reduzir a taxa de juros.

Ele critica a antecipação do debate eleitoral e pede maior diálogo por parte do Executivo. Apesar de rumores sobre planos políticos, Gomes nega que tenha intenções de se candidatar.

Cita que o ajuste das contas públicas é essencial, mesmo diante das dificuldades de consenso entre os setores. Defende que o plano deve incluir discussões sobre juros altos, índices de transferência de renda e gastos tributários.

Ele menciona que a carga tributária do Brasil é insustentável e crítica a indexação a ganhos reais. A necessidade de revisar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é destacada devido ao comportamento dos jovens no mercado de trabalho.

O presidente da Fiesp acredita que a industrialização está perdendo influência em comparação ao agro e destaca que as corporações também enfrentam desafios.

Gomes ressalta que a situação geopolítica atual não deve adiar soluções internas e que o país precisa resolver suas próprias questões. Exprime também sua gratidão a Lula, mas menciona a necessidade de mais diálogo do governo.

Sobre a facilidade de novos líderes preenchendo sua posição, afirma que a alternância é saudável, mas destaca a relevância do debate sobre industrialização para o Brasil. Ele se considera um defensor da isonomia e se distancia da proteção a setores específicos.

Gomes, nas eleições passadas, já foi candidato ao Senado e possui um forte background acadêmico. Ele finaliza enfatizando que não pretende se candidatar a cargos públicos no futuro.

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