Brasil quer propor ‘cripto’ para comércio dos Brics
Brasil busca modernizar transações internacionais entre países do Brics com blockchain. A proposta visa aumentar a eficiência financeira sem a criação de uma moeda comum ou rivalizar com o dólar.
Brasil busca facilitar transações internacionais com uso de blockchain em contratos de importação e exportação no bloco Brics.
A proposta é uma das prioridades da presidência rotativa do Brasil, que começou em janeiro de 2025.
Diferente da ideia anterior de criar uma moeda comum, o foco é aumentar a eficiência das transações internacionais.
O objetivo não é competir com o dólar, especialmente após ameaças do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de taxar tentativas de substituição da moeda americana.
O uso de stablecoins para transações transfronteiriças já é comum, mas o Brasil explora o Drex, um projeto do Banco Central que visa introduzir a tecnologia blockchain no sistema financeiro.
O Drex enfrenta desafios para manter a privacidade e o controle do BC na operação digital descentralizada.
Uma alternativa poderia ser uma rede integrada semelhante ao Pix, embora isso levante preocupações sobre governança e soberania dos países envolvidos.
Os Brics incluem Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e atualmente também contam com Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.