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Brasil receberá missão técnica do Japão para avaliar inspeção sanitária e ampliar exportações de carne, diz governo

Missão técnica japonesa avaliará sistema de inspeção sanitarial do Brasil, um passo crucial para a exportação de carne bovina e suína. A abertura do mercado japonês é um objetivo antigo, que promete fortalecer as relações comerciais entre os países.

Brasil receberá missão técnica do Japão nos próximos meses para avaliar o sistema de inspeção sanitária nacional. Esse é um passo fundamental para a abertura do mercado japonês à carne bovina brasileira e para a ampliação da exportação de carne suína.

A decisão foi confirmada em reunião entre o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Taku Eto.

O Japão também aprovou a regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária, limitando as restrições de exportação de carne de frango e ovos a municípios afetados pela doença. Isso traz maior segurança e previsibilidade nas exportações.

Além disso, o Brasil e o Japão assinaram uma carta de intenções para fortalecer a cooperação na recuperação de pastagens degradadas. O Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD) visa recuperar até 40 milhões de hectares, aumentando a produção de alimentos de forma sustentável.

A confirmação da missão japonesa coincide com a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão. Lula destacou a importância da abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira e a evolução do fluxo comercial entre os países.

O presidente também mencionou negociações para ampliar a mistura de etanol na gasolina japonesa, o que pode abrir novas oportunidades no setor de biocombustíveis.

O ministro Carlos Fávaro ressaltou que a indústria brasileira está preparada para atender às exigências japonesas. O governo também investe em infraestrutura logística para viabilizar o crescimento das exportações.

Os ministros Renan Filho e Silvio Costa Filho destacaram a competitividade do Brasil e o plano de expansão do setor portuário, visando descentralizar o escoamento da produção.

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