Brasil tem alta no emprego formal em maio, quando foram criados 149 mil empregos; saldo na parcial do ano supera 1 milhão de vagas
Em maio de 2023, o Brasil gerou 148,99 mil empregos formais, mostrando um crescimento de 6,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. O setor de serviços liderou as contratações, enquanto o salário médio de admissão apresentou queda real.
A economia brasileira gerou 148,99 mil empregos formais em maio de 2023, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego.
No total, foram registradas:
- 2,256 milhões de contratações;
- 2,107 milhões de demissões.
Em comparação a maio de 2022, houve um aumento de 6,7% na geração de empregos.
Resultados de maio em anos anteriores:
- 2020: -398,24 mil vagas;
- 2021: 266,6 mil empregos;
- 2022: 277,8 mil vagas;
- 2023: 156,2 mil empregos.
A comparação com anos anteriores a 2020 não é mais adequada devido a mudanças metodológicas.
No parcial do ano, foram criados 1,05 milhão de empregos formais nos primeiros cinco meses de 2023, uma queda de 4,9% em relação ao mesmo período de 2022.
O saldo até maio de 2023 é de 48,25 milhões de empregos com carteira assinada, um aumento em comparação a abril de 2023 (48,1 milhões) e maio de 2022 (46,62 milhões).
Empregos por setor em maio de 2023:
- Maior geração no setor de serviços;
- Menos geração na construção.
Vagas foram abertas em quatro das cinco regiões do país.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.248,71, representando uma queda real em relação a abril de 2023 (R$ 2.259,69) e maio de 2022 (R$ 2.249,86).
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) não incluem trabalhadores informais, sendo incompossíveis com os dados de desemprego do IBGE.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no trimestre encerrado em maio, o que indica o melhor patamar do mercado de trabalho nos últimos dez anos.