Brasil tem matriz elétrica com maior uso de renováveis
Brasil lidera o uso de fontes renováveis na matriz elétrica, com 89% de sua energia proveniente de recursos sustentáveis. O crescimento das hidrelétricas, solar e eólica destaca a transição energética do país, mesmo com leve queda em outras fontes renováveis.
Brasil lidera com maior uso de fontes renováveis entre as principais economias globais, com 89% de sua matriz elétrica proveniente de fontes que não utilizam combustíveis fósseis.
Os dados são da Ember Energy. O Canadá segue em segundo lugar com 66%.
A principal fonte de produção no Brasil é a hidrelétrica, que representou 61% do consumo total em 2024, com aumento de 1 ponto percentual em relação ao ano anterior.
As fontes solar e eólica tiveram o maior crescimento, saltando de 21% para 28% – um aumento de 7 pontos percentuais. Contudo, a participação total de renováveis se manteve estável em comparação a 2023.
O crescimento das hidrelétricas e das energias solar e eólica ocorreu em detrimento da bionergia, que caiu de 8% para menos de 1%.
11% da matriz elétrica, com o gás natural subindo de 5% para 7%, e o carvão reduzindo sua participação pela metade, de 2% para 1%.
Globalmente, a maioria das economias aumentou a presença de fontes renováveis. Japão teve o maior crescimento, com 7 pontos percentuais a mais. O país subiu 4 pontos nas energias eólica e solar, 1 em hidráulica e 3 em outras renováveis.
- Canadá e México diminuíram em 1 e 3 pontos percentuais, respectivamente.
- Na Alemanha, Reino Unido e Espanha, as fontes eólica e solar já são as principais geradoras.
Até 2023, apenas Brasil, Canadá e Alemanha tinham mais de 50% de renováveis; em 2024, Espanha e Reino Unido também se juntaram a este grupo.
Entretanto, EUA e China ainda dependem majoritariamente de fontes não renováveis, com gás dominando nos EUA e carvão na China.