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Brasil tem o desafio de elevar financiamento para florestas na COP30

Estudo revela que apenas 2% dos recursos internacionais para o Brasil vão para florestas, apesar de sua importância na mitigação das mudanças climáticas. A pesquisa destaca desafios e o crescente interesse em soluções climáticas baseadas na natureza no setor.

Financiamento climático é tema central da COP30 em Belém, em novembro. Países em desenvolvimento buscam captar US$ 1,3 trilhão por ano.

O Brasil enfrenta desafios na captação para as florestas, recebendo apenas 2% dos recursos internacionais para esses ecossistemas. Joana Chiavari, especialista em Direito Ambiental, afirma que as florestas são vitais na solução climática.

O financiamento climático internacional para o Brasil foi de R$ 26,6 bilhões/ano entre 2021 e 2022, 84% a mais que no período anterior. O crescimento global foi de 28%.

A Europa Ocidental foi a principal financiadora, respondendo por 50% dos recursos, seguida pela América Latina e Caribe (18,2%). A França liderou os aportes com 13% do total.

Instituições públicas mobilizaram 58% do financiamento, enquanto privadas contribuíram com 42%, quatro vezes mais que no período anterior.

Os principais instrumentos de financiamento foram: crédito comum, equity, crédito concessional e doações. O setor de energia recebeu 53% dos recursos, focando em energia solar e eólica.

O setor de agropecuária e florestas recebeu apenas 11% do total, com R$ 623 milhões para florestas. O financiamento é considerado insuficiente para o potencial da área.

A maioria dos recursos (80%) foi destinada à mitigação das emissões, enquanto apenas 5% foi para adaptação climática. O governo busca criar condições favoráveis para investimentos estrangeiros.

“Compreender o status atual do financiamento é crucial para ampliar a efetividade das iniciativas climáticas,” conclui Chiavari. Com informações da Agência Brasil.

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