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Brasil tem o segundo maior juro real do mundo após nova alta da Selic

A recente elevação da Selic pelo Copom marca a sétima alta consecutiva e posiciona o Brasil em segundo lugar mundial em juros reais, atrás apenas da Turquia. A medida reflete a preocupação do Banco Central com a inflação e a atividade econômica, além de um cenário internacional instável.

Brasil é o segundo no mundo em juros reais

Após a reunião do Copom em 18 de outubro, o Brasil subiu para segunda posição no ranking mundial de juros reais. A taxa Selic foi elevada de 14,75% para 15% ao ano, a maior desde julho de 2006.

Essa é a sétima alta consecutiva, resultando em um juro real de 9,53% ao ano, superando Rússia (7,63%), Argentina (6,70%) e África do Sul (5,54%). A Turquia lidera com 14,44%% de juros reais.

A Selic atual é resultado da taxa projetada e da inflação esperada em 5,25%% para os próximos 12 meses. O incremento de 4,5 pontos percentuais ocorreu em um ciclo que começou em setembro de 2024 sob Roberto Campos Neto. O próximo encontro do Copom será em 29 e 30 de julho.

O comitê manifesta intenção de manter os juros em um nível “significativamente contracionista” para controlar a inflação, com meta de 3%% ao ano (tolerância de 1,5 ponto). Novas altas podem ocorrer, dependendo de dados econômicos.

O cenário internacional é descrito como “adverso e incerto”, com riscos associados à política econômica dos EUA e tensões geopolíticas. As projeções de inflação em 2026 estão em 3,6%% e para 2027 em 4%%.

O Copom está atento aos riscos fiscais e os impactos das políticas públicas.

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