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Brasil tem poucas saídas para tarifas de Trump, mas sente impacto relativo menor

Brasil enfrenta tarifas políticas dos EUA enquanto Lula busca fortalecer sua posição interna frente à pressão externa. Apesar da ameaça, país tem menor vulnerabilidade econômica em comparação a outras nações em desenvolvimento.

Tarifas dos EUA de 50% sobre o Brasil ligadas ao julgamento de Jair Bolsonaro limitam opções do país. O presidente Lula não pode interferir no caso do ex-presidente, que enfrenta acusações após a eleição de 2022.

O Brasil tem menos exposição comercial aos EUA, recebendo cerca de 12% das exportações brasileiras, muito abaixo da média de outras nações. Mesmo com tarifas altas, o impacto no país é considerado administrável.

A empresa ARX avalia um impacto macroeconômico marginal, enquanto o Goldman Sachs prevê redução de 0,3% a 0,4% do PIB. Tarifas afetam também os EUA, elevando preços de café e suco de laranja.

A motivação política das tarifas complica negociações. Trump acusou o Brasil de ataques às direitos democráticos. Lula promete medidas recíprocas e busca reduzir a escalada, mas é um político combativo, recém-chamado de “imperador” por Lula.

Ele enfrenta problemas internos e uma possível derrota nas eleições do próximo ano. Especialistas afirmam que o confronto com Trump pode angariar apoio e fomentar nacionalismo no Brasil.

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