Brasil terá 15 marcas de carros chineses até o fim de 2025; leia lista
Com a crescente presença de montadoras chinesas, o mercado brasileiro se diversifica e oferece opções mais acessíveis e sustentáveis. A expectativa é de que essa competição beneficie os consumidores, mesmo diante do aumento das taxas de importação.
Brasil terá 15 marcas de carros chineses até o final do ano.
Novas fabricantes trarão mais opções, principalmente em veículos elétricos e híbridos.
Preços competitivos:
- JAC E-JS1: R$ 120 mil (100% elétrico)
- BYD Dolphin Mini 2026: R$ 120 mil (100% elétrico)
- CAOA Chery Tiggo 5x Sport: R$ 120 mil (motor flex)
A Zeekr tem o modelo mais caro, X 100% elétrico: R$ 298 mil. A GWM (Great Wall Motors), que inaugurou fábrica em Iracemápolis (SP), vende o 03 SKIN BEV8: R$ 169 mil.
O presidente Lula participou da inauguração, que deve gerar 1.000 novos empregos. A GWM planeja investir R$ 4 bilhões até 2026 e mais R$ 6 bilhões de 2027 a 2032.
A BYD começou testes em Camaçari (BA) em julho de 2025, com capacidade para 150 mil veículos/ano.
O crescimento das montadoras chinesas ocorre mesmo com o aumento da alíquota de importação, de 0% em 2024 para 20% atualmente, podendo chegar a 35%.
Marcas como Neta Potenza, Omoda & Jaecoo, GAC e Zeekr já vendem modelos importados no Brasil. Outras como Leapmotor, SAIC, Changan, FAW Trucks, Dongfeng e BAIC ainda não anunciaram preços.
A exportação de automóveis da China cresceu 12,8% nos primeiros 7 meses de 2025, totalizando 3,68 milhões de unidades. A demanda por NEVs (Veículos de Nova Energia) impulsionou este crescimento.